domingo, 23 de setembro de 2012


Não há destroços no mar revolto
e o coração batendo torto
sem rumo e direção
somente no esforço de bater
e por onde ir se a terra não existe
e por onde chorar se o mar já é triste
pra que ficar em pé em vão
se nenhum cais terás em mãos
longe de todo coração
afundas e não voltas
não antes de recuperar tua alma
presa dentro do naufrágio
no fundo do abismo da solidão.

terça-feira, 18 de setembro de 2012


Nada para escrever
linhas desconexas na mente
peso do papel sobre a mesa
tinta que não forma borrão
está tudo uma bagunça no porão
pálidas manchas dançando
e meus olhos não as enxergam
quando escuto a música surda
travando a desilusão
da caneta em minha mão.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012


Eu vou fazer uma canção
pra tocar na sua novela
e vou rimar teu coração
com meus beijos ligeiros
toda cena terá você
pois é minha atração
dentro do meu sorriso
cabe toda emoção
ao perceber teus olhos
gastarei toda a flor
pois é onde vai morar o amor
e se tiver uma cena final
que seja em tons reais
com escrito final feliz
em letras bem garrafais.