sábado, 21 de outubro de 2017


Eu sou a cor amarela da dor
Aquele que amarga ao final
O que nunca termina o respirar
Aquele que fica do lado oposto
O que não sente as brisas
Eu sou o que falta em mim
Aquilo que não fica vivo
O que resta do olhar
Aquilo que procura se perder
O que caminha descalço
Eu sou o que não deveria ter sido

segunda-feira, 2 de outubro de 2017


Não há nenhum lugar para onde fugir
Aonde quer que vá, será sempre agridoce
Eles não vão te aprisionar em palavras
Nenhuma peça se encaixa dentro de ti
É preciso descobrir o que te faz um
Nenhum lar será teu até se perder
O espaço aberto não se precisa preencher
Só tem que se desenhar em múltiplas cores
Deixa o ar entrar em plenos pulmões
E sua casa vai nascer dentro de ti
O batom vermelho não vai secar
E todas as vestimentas poderá tirar
E só tua pele carregará quem és