quinta-feira, 21 de novembro de 2013


Meu universo umbigo
preso por tantos castigos
queima aos poucos
restando somente a dor,
uma parte de um mundo
onde há luz branca amarelada
e meus olhos somente
sem enxergar quase nada,
não há trevas escuras
somente sombras etéreas
pelos caminhos já pisados,
e o teu bramir a me acordar
fazendo o vento entrar
na armadura empoeirada.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013


E quando a noite cai
Meus olhos se calam
Perante seu rosto sonhador
Um sonho se revela
Na madrugada flamejante
Debaixo dos travesseiros
Acordo cercado de medo
O sol ainda não nasceu
Eu abraço teu corpo
Para sentir o tempo pousar.