sábado, 31 de maio de 2014
segunda-feira, 26 de maio de 2014
Não há reflexo no espelho
nem olhos que enxerguem
para onde vão meus sonhos
O poema do óbvio
se instala em meus pulmões
preenchendo-o de algodão
Mãos de garra fria
arrepiam toda a flor
quando tocam suavemente
todo o teu torpor
Turva a acre neblina
depois de tantos arrepios
sussurram de longe
e me deixa febril.
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