domingo, 26 de novembro de 2017


Por onde for que você se vá
Leve sempre umas balas de hortelã
Não deixe teu sorriso amarelar
Fique sempre com os pés no ar
Pule, salte, coma todos os brigadeiros
Guarde sua felicidade alheia
Em pequenos bombons de licor
Vista-se com a vista do mar
Relaxe, pois o mundo vai rodar
Deite sobre as folhas caídas
E respire o doce das frutas.

terça-feira, 21 de novembro de 2017


Não me distraia com palavras tortas
Deu meia noite e tudo começa
Já se foram tantas bandeiras brancas
Só restou alguns momentos de não
Diz a verdade sobre o que escreve tua mão
Disfarce aqueles momentos suspensos
Há tantos cacos de vidro guardados
E o estranho do dia se apoderando
As horas se passaram e nem vimos
Já amanheceu e fomos dormir
Sem nenhum lençol amarelado
Acorda o dia que nossa noite chegou.

domingo, 12 de novembro de 2017


Sobre deuses e homens

Uns se perdem pelo caminho
Outros são forçados a andar com estranhos
Alguns acabam por se tornar ar
Nenhum mergulha na água salgada
Poucos olham para o dia de ontem
Muitos não observam as nuvens caminharem
Uns esperam a coisa certa acontecer
Outros estacionam os carros no mesmo lugar
Alguns rezam, mesmo sem saber contar
Nenhum diz ter comido a metade da maçã
Poucos sabem como abaixar a cabeça
Muitos são deuses do seu próprio altar
Eu só espero o momento de revisar.