domingo, 10 de fevereiro de 2019

É na mudança de postura que a gente ganha altura
É mudando o pensamento que criamos nosso momento
É trabalhando o argumento que a gente faz o movimento
É no embate dos nossos corpos que surge a união
E é na dança dos olhares que findamos a solidão.
É na palma da mão que fazemos um caminho são
É na lágrima derramada que se constrói a nação
É no grito dos aflitos que brota a afeição
É no gesto intocado que nasce a paixão
E é encenando a loucura que desabotoamos o caixão.
É na luta do dia a dia que aguardamos pela paz
É no compasso do amor que entramos no mesmo vagão
É no som da euforia que saciamos o coração
É na vertigem da canção que nos damos as mãos
E é na busca do perdão que tocamos o chão.