terça-feira, 12 de janeiro de 2010


Por onde andam os olhos,
O que eles fazem ao abrir,
Será que observam o tempo passar
Ou somente deixam a luz entrar.
O que toca em sua pele
Será o sol de cada manhã,
Será o orvalho do teu próprio ser
Ou será somente o ar.
Qual o gosto que passa em sua boca
Será o doce sabor da vida
Ou o âmago do teu ser.
O que passa por seus ouvidos,
O rufar do teu coração,
A música do viver
Ou a paixão noturna.
O que entra por suas narinas,
O mel do amor,
O sangue do desejo
Ou a própria vida.
Deixe-me possuir teus sentidos,
Deixe-me vê-lo, toca-lo, saboreá-lo, ouvi-lo, respira-lo,
Para que eu possa amá-lo.

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