quarta-feira, 1 de setembro de 2010


Hoje é quinta-feira e a noite já se foi,

nada sinto além do ar azedo do cais

publico frases de neon vermelho em minha alma

lentes de aumento pelo caminho para me enxergar.

Minhas mãos em carne putrefata insistem em segurar,

não deixar o sol se pôr, morrer ao mar.

E dói, mas não sangra, pois o pulsar ficou pra trás.

A ilusão tomou conta de toda luz

a verdade se refaz entre entraves

mas meus ais, estes vão em paz.

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