sábado, 24 de agosto de 2019

Branca cruz do eterno pátrio
Soltai rojões de ópio e ócio
Enquanto curva-se o sal amargo
Nas mãos de impuros homens de véu
Sinais de fogo sobre a carne
Abate os olhos do destino
Surge em horizontes levianos
O prurido nosso eterno mal-estar dos ossos
Quão boca fechada se desgasta
E tão vago estão os músculos
Queremos só beber da lama
E comer a saliva já engolida

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