sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010


Eu corro atrás com
minhas pernas tortas.
Pisco os olhos
num segundo lento.
Seguro as águas com
minhas diminutas mãos.
Oxigeno meus pulmões,
minha respiração aguda.
Saboreio a manhãs,
pois a noite é de dormir.
Engulo saliva quente
já que minha água secou.
Banho-me de tarde
onde as águas se fazem mornas.
Em pé se faz o homem,
mas é horizontalmente
que surgem os sonhos.

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