terça-feira, 6 de abril de 2010


A chuva veio
passeou pelo meu rosto
deixou o passado em poças.
Lambe meus pés
para que este não se afunde
no lodo verde vil.
Punhais e rotas verdades.
Tentativas de se manchar
o altar com sangue impuro.
Tempo circulante.
Destino de ouro e sombra.
Presente de olhos semi abertos
e felicidade morena.
Fogo ardente no mar,
desejos antigos sem ancora.
Vestes claras sem sal.
O dia raia um sol imenso.
Chegou a hora de findar caminhos.
Comer pêssegos e maracujás.
Dormir e não acordar,
pois sonhos dourados são maciços.

Nenhum comentário:

Postar um comentário