sexta-feira, 30 de abril de 2010


Os oceanos levam longe meu canto
num silêncio que eu mesmo escolhi.
Onde barcos ancoram prantos
deixo os meus sonhos juvenis.
Me afasto em ondas, num sorriso
e deixo a saudade para trás.
Minha âncora não é mais robusta
nem tampouco me afunda em ais.
A brisa bate, me deixa sóbrio
lembro de um dia de paz.
E meu barco agora, pra onde vai?
Deixei as velas lá no cais.

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